A Terapia Ocupacional é a ciência que estuda a atividade humana com o objetivo de transformá-la em um recurso terapêutico de prevenção e tratamento para dificuldades físicas, cognitivas e psicossociais. Se elas interferem nas funções de desenvolvimento e na independência do sujeito em relação às atividades cotidianas, como trabalho e lazer, essa área terapêutica contribui, então, para a melhoria da qualidade de vida no ambiente escolar, familiar e social.

O profissional irá auxiliar no entendimento do diagnóstico e das limitações e construir intervenções voltadas para as especificidades do sujeito. É um caminho pelo qual nossas crianças e adolescentes podem atingir autonomia e independência; é a possibilidade de uma intervenção social por meio de um fazer singular, que pode ser compartilhado com o outro, no mundo social e cultural.  

Integração Sensorial: no final dos anos 50 e início dos anos 60, a terapeuta ocupacional Jean Ayres desenvolveu a Teoria da Integração Sensorial. Nessa ocasião, a autora buscava uma maior compreensão sobre a relação entre as sensações corporais, os mecanismos cerebrais e a aprendizagem.

Ao utilizar essa teoria em sua intervenção, o terapeuta ocupacional realiza uma avaliação e um planejamento terapêutico individualizado. E, ao aplicar sua intervenção, espera que ocorra um aumento do processamento  e da organização sensorial pelo sistema nervoso, o que se reflete no melhor desempenho ocupacional do sujeito.

Dessa forma, a terapia de integração sensorial objetiva-se por integrar todos os sistemas visual, auditivo, gustativos, olfativo, tátil, vestibular e proprioceptivo,  gerando respostas adaptativas: coordenação, movimento, estabilidade emocional, organização, capacidades de pensamentos abstratos, linguagem, raciocínio e melhorias na aprendizagem acadêmica.

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